Quadrilha de comércio ilegal de armas e veículos roubados é alvo de operação da Polícia Civil no RS

Uma quadrilha responsável pelo comércio ilegal de armas e veículos roubados foi alvo da operação Scelestus desencadeada ao amanhecer desta terça-feira pela 1ª DP de Viamão. Seis prisões em flagrante foram efetuadas na ação coordenada pela delegada Jeiselaure de Souza. 

Mais de 220 agentes cumpriram 65 ordens judiciais em Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Gravataí, Canoas, Eldorado do Sul, Sapucaia do Sul, Barão do Triunfo, Charqueadas, General Câmara, Butiá e São Sebastião do Caí. Houve a apreensão de documentos falsificados, material de falsificação, máquinas de cartão de crédito, telefones celulares e uma quantia em dinheiro sem procedência. 

Entre as ordens judiciais estavam 46 mandados de busca e apreensão, 15 ordens de sequestro de bens e duas quebras de sigilo bancário e fiscal dos investigados. Segundo a delegada Jeiselaure de Souza, a quadrilha era especializada no comércio ilegal de armas de fogo, negociação de cargas roubadas e furtadas, receptação qualificada, estelionato, apropriação indébita tributária, falsificação de documentos particulares e públicos, adulteração de sinal identificador para fins de clonagem de veículos, furto de energia elétrica e furto de óleo diesel, entre outros delitos.

Durante a investigação, os agentes da 1ª DP de Viamão apurou que a quadrilha atuava de forma articulada, praticando diversos delitos patrimoniais e contra a fé pública, além de negociar armas de fogo, realizar clonagem de veículos para venda na modalidade “andar até perder”, causando inúmeros prejuízos para as vítimas. "Esses carros eles eram tanto revendidos como feitas clonagens de placas de veículos e falsificação de documentos. Já as armas eram negociadas de forma aleatória", frisou a delegada Jeiselaure de Souza. 

Um dos suspeitos foi preso em flagrante em setembro do ano passado pela receptação de um caminhão roubado com emprego de arma de fogo em Canoas. Vários dos investigados possuem extensa ficha criminal, já estiveram presos e respondem a processos criminais.

“A ação faz parte da estratégia de repressão qualificada aos crimes patrimoniais e contra a fé pública, pois os investigados fazem da prática criminosa um meio de vida, lesando muitas vítimas e gerando a sensação de insegurança na população”, observou a delegada Jeiselaure de Souza.