Segunda fase de ação na CRM cumpre mandados em Porto Alegre e mira dois servidores

Segunda fase de ação na CRM cumpre mandados em Porto Alegre e mira dois servidores

Armas de fogo irregulares e nove barras de ouro foram apreendidas

Correio do Povo

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Um servidor da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) foi preso em flagrante nesta quarta-feira, em Porto Alegre, por posse irregular de armas de fogo e de munições de uso permitido. Na residência dele, a Polícia Civil encontrou nove barras de ouro, pesando no total 90g, o equivalente a cerca de R$ 33,3 mil, conforme cotação atual. As investigações fazem parte da segunda fase da Operação Off Road, que apura supostas irregularidades na aquisição de bens para compor a frota da companhia. 

A Polícia Civil cumpre outros três mandados de busca e apreensão na Capital. A nova investida da 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECOR), da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DCCOR) aconteceu na sede da CRM, em Porto Alegre, e nas residências de dois servidores públicos da companhia. Responsável pelas investigações, o delegado Max Otto Ritter afirmou que homem preso em flagrante será encaminhado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). 

“Pagando a fiança será liberado. Do contrário, vai para o sistema prisional”, destacou. Conforme as investigações, correram diversas ações que apontam que uma empresa particular ofertou previamente os bens para a CRM. A Massa Mineradora Eireli venceu a licitação para fornecer três unidades de caminhão fora de estrada modelo Randon Perlini, RD 470, pelo valor total de R$ 2.279.000,00, com preço unitário de R$ 759.666,66. 

De acordo com a Polícia, as ações tiveram a anuência de diretores da CRM, resultando em uma série de atividades que culminaram com a empresa como vencedora do certame realizado em 2022. Além da Massa Mineradora Eireli, outra empresa é investigada: a Terrafácil Terraplenagem LTDA.   

Armas e barras de ouro foram apreendidas / Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP 

1ª fase 

Nessa terça, policiais civis já haviam cumprido mandados na sede da companhia, situada em Candiota, no Sudeste do Rio Grande do Sul. Além da sede, residências em Santa Cruz do Sul, pertencentes a empresários sócios da empresa vencedora de um processo licitatório também foram alvo da Polícia Civil. Dois servidores da CRM foram ouvidos pela Polícia.


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