Sem resgates, polícia trabalha para evitar saques no bairro Humaitá
Ação visa coibir ações criminosas no bairro que continua tomado pela água e que tem sido alvo de crimes do tipo
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Além de enfrentar as inundações que tomaram suas casas, moradores de diversos locais em Porto Alegre agora precisam lidar com a preocupação adicional de possíveis saques. Um dos bairros mais afetados é o Humaitá, que continua tomado pela água.
Ao longo da semana, homens da Força Nacional, Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, utilizando embarcações e fortemente armados, patrulham as ruas do bairro para coibir a prática de crimes como saques. Entre os locais patrulhados estão a rua Voluntários da Pátria e as imediações da Arena do Grêmio.
A preocupação abrange tanto as residências quanto os comércios e outros estabelecimentos do bairro. Nas últimas semanas, até a loja Grêmio Mania na Arena foi saqueada e teve diversas mercadorias furtadas.
De acordo com o tenente coronel Daniel Araújo de Oliveira, Comandante do 11º BPM da Brigada Militar (BM), a prioridade agora é manter a ordem e prevenir crimes. “Na realidade, resgate não tem mais quase nenhum. Desde o final de semana, resgates são esporádicos. Em relação a saques, também não tem tido relatos”, afirmou.
Segundo ele, a presença reforçada de várias forças policiais, também inclui apoio das polícias militares de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Essas equipes estão realizando patrulhamentos tanto com embarcações quanto com viaturas.
O 11º BPM estabeleceu uma base de operações na rua Dona Teodora com a AJ Renner. “Uma empresa nos emprestou suas dependências e fizemos um ponto de apoio desde a semana retrasada, quando estava bem alagado. Nós tínhamos no meio da água um ponto de apoio da Brigada Militar, tanto para servir de apoio para as forças policiais, como para servir de apoio para os voluntários que estavam com embarcações se precisassem de alguma coisa”, explicou o tenente coronel.
A operação continua focada em manter a segurança e a ordem, especialmente para os moradores que decidiram permanecer em suas casas e para os empresários preocupados com a proteção de seus estabelecimentos. “A BM, através do 11º BPM, se fez presente durante todo esse período e, agora, com esse aumento das chuvas, talvez a gente precise ficar mais um tempo. Mas não temos relatos de saques e nem situações de resgate, mas a presença policial lá é forte para que a gente faça a manutenção da ordem”, concluiu.
Confira fotos do patrulhamento policial no bairro: