Sepultada mulher morta em tentativa de roubo de carro

Sepultada mulher morta em tentativa de roubo de carro

Veículo usado por criminosos pode não ser um Corolla

Correio do Povo

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O sepultamento da contadora Isabel Cristina Grandini Dias, 47 anos, ocorreu sob forte sentimento de tristeza e pesar, na manhã desta quarta-feira, no cemitério João XXIII, no bairro Azenha, em Porto Alegre. Ela foi baleada e morta durante uma tentativa de assalto no bairro Jardim Ypu, na noite de segunda-feira. Três criminosos atacaram a vítima que chegava na frente da casa da irmã, onde medicaria um cachorro já que a família estava na praia. Os parentes e amigos destacaram a ética, solidariedade e generosidade dela em vida.

As investigações do latrocínio estão sendo realizadas pela 15ª Delegacia de Polícia. O delegado Ajaribe Pinto revelou nesta quarta que o veículo usado pelos criminosos pode não ser um Toyota Corolla como foi informado inicialmente. A dúvida do modelo do carro surgiu a partir da obtenção de imagens de uma câmera de monitoramento instalada nas proximidades do local do crime. O veículo aparenta ser de outro modelo. No entanto, a qualidade do vídeo não está boa e, por isso, os agentes tentam agora melhorá-la para esclarecer a dúvida.

Enquanto isso, uma lista de automóveis modelo Toyota Corolla, que foram roubados nos últimos tempos, está sendo levantada junto ao banco de dados da Secretaria da Segurança Pública, visando a obtenção de pistas. Os policiais civis estão em contato também com a EPTC em busca de imagens das câmeras existentes na região e que possam ter captado algo. A intenção explicou, é encontrar a rota de deslocamento dos bandidos na região e verificar se eles aparecem em algum momento.

O delegado Ajaribe Pinto pretende ainda, a partir de agora, ouvir familiares e quem esteve no local do crime logo após a vítima ter sido atacada e morta. O aparecimento de testemunhas que possam ter visto os ladrões e o veículo também é esperado pelos agentes da 15ª DP. Os laudos periciais do Departamento de Criminalística e Departamento Médico Legal estão sendo aguardados.

A rapidez de como ocorreu o crime, com assaltantes se aproximando da vítima e atirando em seguida, chamou a atenção dos policiais civis. Entre as hipóteses estudadas estão o fato da vítima ter ficado nervosa e demorado para retirar o cinto de segurança ou ter feito um gesto que foi interpretado como reação, além da possibilidade dos criminosos estarem sob efeito de drogas ou nervosos or serem muito jovens.

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