Superintendente da Susepe admite que sistema prisional no RS exige planejamento
A partir de hoje, Presídio Central de Porto Alegre só recebe presos em flagrante
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Auler admitiu que as dificuldades na casa prisional já vem de longa data e ressaltou é necessário, não só o aumento de vagas, mas do efetivo do quadro da Susepe. Disse que, por questões técnicas, o módulo de 500 vagas que deveria ser inaugurado em dezembro, em Charqueadas, atrasou e isso dificulta ainda mais a situação. Lembrou que, em 2000, havia índice de 135 presos por 100 mil habitantes e, em 2009, o número subiu para 262 presos por 100 mil habitantes.
Ao ser questionado se a interdição do Central será cumprida, ele afirmou que os presos serão encaminhados para Charqueadas. Salientou que a decisão deve vigorar por 30 dias, até que a situação seja normalizada.
A juíza da Vara de Execuções Penais de Porto Alegre, Adriana da Silva Ribeiro, também em entrevista à Rádio Guaíba, destacou que a decisão de interditar o Presídio Central é uma medida paliativa, pois os problemas de estrutura do complexo não estão resolvidos.