Superlotada, carceragem da 2ª DPPA segue interditada

Superlotada, carceragem da 2ª DPPA segue interditada

Pela manhã, 13 presos estavam na cela, quatro na triagem e três em viaturas na frente do prédio

Correio do Povo

Presos continuam trancados em viaturas paradas na frente da 2ª DPPA

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A interdição de ingresso foi mantida na manhã desta terça-feira na cela da 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Porto Alegre. Já na 3ª DPPA, a medida foi suspensa ainda na noite de segunda-feira. O diretor da Divisão Judiciária de Operações da Polícia Civil, delegado Marco Antonio Duarte de Souza, explicou que a proibição havia sido determinada após os detidos na carceragem da 2ª DPPA passaram a se agredir em decorrência da superlotação. Ele manifestou, inclusive, o temor de que algum preso pudesse ser morto em protesto.

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Pela manhã, conforme o delegado Marco de Souza, a 2ª DPPA, localizada no Palácio da Polícia, abrigava 13 presos em sua carceragem e outros quatro estavam recolhidos na triagem. Na frente do prédio encontravam-se três detidos no interior de viaturas da Brigada Militar. Já na 3ª DPPA, a situação até o meio-dia era de nove presos na cela e nenhum em viatura da BM.

O diretor da Divisão Judiciária de Operações da Polícia Civil entende que a abertura de vagas no sistema prisional, por meio de um “pinga-pinga”, não vai resolver a situação. Em entrevista à rádio Guaíba, o delegado Marco de Souza declarou que as “estruturas policiais se encontram esgotadas”. De acordo com ele, não existem alternativas e, por isso, foi determinada a interdição do ingresso de novos presos. “Chegamos ao limite da capacidade dos órgãos policiais”, assegurou.

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