Susepe faz nova transferência de líder de facção que retornou para o RS

Susepe faz nova transferência de líder de facção que retornou para o RS

Policiais penais fizeram a escolta do detento desde o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, até a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc)

Correio do Povo

Agentes da Divisão de Segurança e Escolta (DSE) receberam apenado vindo de presídio federal

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Mais um líder da facção criminosa gaúcha retornou ao Rio Grande do Sul. Na manhã desta quinta-feira, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) anunciou a transferência ocorrida na tarde dessa quarta-feira. O apenado, com condenação de 68 anos e quatro meses, estava na penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia.

Policiais penais da Divisão de Segurança e Escolta (DSE) da Susepe receberam o detento no Aeroporto Internacional Salgado Filho e o encaminhou até a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Ele havia sido levado para o sistema penitenciário federal em 2020, durante a operação Império da Lei. A ação integrada entre as forças de segurança e poderes das esferas federal e estadual transferiu lideranças das principais organizações criminosas do Estado.

Trata-se da segunda transferência de presos que retornaram ao Estádio nesta semana. Na madrugada da última terça-feira, a DSE escoltou também até a Pasc um preso que estava na penitenciária federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A operação dessa quarta-feira contou mais uma vez com apoio do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP) e da Divisão de Inteligência Penitenciária (Dipen), ambas da Susepe, além do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Fraport, empresa responsável pela administração do aeroporto de Porto Alegre.

“Há uma integração da nossa atuação com várias forças do governo do Estado e todo nosso empenho em diminuirmos os índices de criminalidade. Transferências como estas, que envolvem o sistema penitenciário federal, evidenciam nosso trabalho acentuado com inteligência, primando pela segurança e pela manutenção de um sistema organizado e disciplinado”, destacou o superintendente dos Serviços Penitenciários, Mateus Schwartz.

Já o diretor do DSEP, Anderson Prochnow, ressaltou que as operações de escolta de presos com este perfil são de grande complexidade. “O planejamento foi primordial para o sucesso desta missão. Os policiais penais atenderam esta importante demanda de forma ágil, conduzindo o apenado sem qualquer intercorrência”, afirma.


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