Susepe quer usar drones apreendidos em presídios no combate à criminalidade

Susepe quer usar drones apreendidos em presídios no combate à criminalidade

Superintendência vai solicitar ao Judiciário a utilização dos objetos apreendidos sobrevoando penitenciárias gaúchas

Eduardo Paganella / Rádio Guaíba

Superintendência vai solicitar ao Judiciário a utilização dos objetos apreendidos sobrevoando penitenciárias gaúchas

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A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) pretende utilizar drones que são apreendidos sobrevoando presídios do Rio Grande do Sul no combate à criminalidade. De acordo com a instituição, o objetivo é usar os equipamentos para auxiliar no monitoramento das penitenciárias, ajudando agentes visualização de invasões de galerias e pátios.

Atualmente, a Susepe formula o pedido ao Poder Judiciário para que algumas aeronaves não tripuladas apreendidas sejam usadas pela instituição. Conforem o diretor do Departamento de Segurança e Execução Penal, Ângelo Carneiro, a Susepe já possui drones, mas novos equipamentos poderiam auxiliar nos trabalhos.

“Primeiro é feito um registro na Delegacia de Polícia e depois a perícia. Após, nós analisamos o que fazer com ele. Estamos na tentativa de reaproveitá-los, até para utilizar eles contra o crime. Já há essa tratativa, inclusive vamos entrar em contanto com o poder judiciário para ver se eles nos autorizam para utilizar este equipamento contra a criminalidade. Temos um drone já, mas todo equipamento que vier, vem a somar” disse.

Nos últimos 15 dias, ao menos cinco drones foram abatidos pela Susepe e Brigada Militar sobrevoando a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc). Apesar de terem sido atingidos por um disparo de arma de borracha e caído ao solo, alguns dos equipamentos apresentam poucos danos. Os drones geralmente carregam drogas e telefones celulares.

Tela sobre os pátios dos presídios

A Susepe também estuda a implementação de telas para impedir que os drones consigam acessar o pátio dos presídios. Segundo a Superintendência, alguns complexos prisionais do Estado já possuem os tecidos. No entanto, Ângelo Carneiro afirma que é necessário estudar as características de cada presídio antes de decidir como implementar a tela. Não há prazo para instalação.

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