Suspeito de matar os quatro filhos em Alvorada é preso em Porto Alegre

Suspeito de matar os quatro filhos em Alvorada é preso em Porto Alegre

Homem teria confessado à Polícia Civil que cometeu os crimes por ciúme da ex-mulher

Correio do Povo

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O pai, suspeito de matar os quatro filhos em uma casa localizada em Alvorada, foi preso durante a madrugada desta quarta-feira em Porto Alegre. De acordo com a Brigada Militar (BM), os policiais militares do 9º BPM localizaram e detiveram o indivíduo na recepção de um hotel no Largo Vespasiano Júlio Veppo, na área central da cidade. Ele estaria tentando esconder-se no local.

Em uma conversa inicial com investigadores do caso, o homem teria admitido que cometeu os crimes por ciúme da ex-mulher. Os dois haviam se separado. 

Ao falar sobre os assassinatos, o pai teria dito que asfixiou os quatro filhos e esfaqueou os maiores para se certificar de que estavam mortos. O titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Alvorada, delegado Edimar Machado, não descartou a hipótese de que as crianças tenham sido dopadas. Esta versão só poderá ser confirmada com os exames do Instituto Geral de Perícia.   

O crime 

As vítimas do crime registrado na rua Hermes Pereira de Souza, no bairro Piratini, foram identificadas como Yasmin Antunes Lemos (11 anos), Donavan Antunes Lemos (8 anos), Gyovanna Antunes Lemos (6 anos) e Kimberlly Antunes Lemos (3 anos). Conforme depoimento da avó materna, a mãe deixou as crianças com a avó paterna para passarem o fim de semana.

"Eles gostavam muito de ir na casa da avó, eram para ter voltado domingo, mas acabaram adiando para segunda-feira. Ele não deixou minha filha buscar eles", comentou a avó materna.

Segundo a avó, a mãe das crianças tinha uma relação conturbada com o pai. "Acionei a polícia certa vez em que ele a agrediu, quando tentavam uma reconciliação", lembrou.

De acordo com a avó, foi a mãe do suspeito que ligou para a mãe das crianças e disse que ela deveria ir até a residência. Ao chegar, viu os filhos sem vida. Vizinhos ligaram para a polícia.

Com informações da repórter Taís Teixeira 


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