Suspeitos de atirar contra PMs são presos em operação no extremo Sul de Porto Alegre

Suspeitos de atirar contra PMs são presos em operação no extremo Sul de Porto Alegre

Quadrilha continuava a praticar crimes durante enchente, aponta investigação

Marcel Horowitz

Grupo criminoso foi alvo de operação na Restinga

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O Departamento de Homicídios (Dhpp) da Polícia Civil e a Brigada Militar desencadearam, neste sábado, uma ação contra suspeitos de atacar policiais militares no bairro Restinga, no extremo Sul de Porto Alegre. O crime ocorreu no início de março, mas a investigação aponta que o grupo se aproveitou da enchente para continuar praticando delitos.

Dois homens foram presos preventivamente e um terceiro foi detido em flagrante. Houve a apreensão de tijolos de maconha, porções de cocaína e de uma pistola com carregador prolongado.

Cerca de 200 policiais civis e 20 militares fizeram parte da ofensiva, chamada Operação Hammerfall. A ação contou ainda com apoio aéreo de três helicópteros. Agentes da Policia Civil do Paraná e de Santa Catarina também reforçaram o efetivo.

De acordo com o titular da 4ª DP de Homicídios, delegado André Luiz Freitas, os suspeitos dispararam contra um grupo de rivais na Restinga, no dia 6 de março, depois fugiram em uma moto. Ninguém morreu, mas houve troca de tiros com uma guarnição da BM durante a fuga.

“Os presos integram um grupo criminoso da região. Eles atiraram nos desafetos de outra gangue e, depois, ainda dispararam contra policiais militares que tentaram abordá-los”, explicou o delegado Freitas, que coordenou a investigação.

O diretor do Dhpp, delegado Mario Souza, enfatizou que a ofensiva atingiu todas as esferas do grupo criminoso.

“Foi uma resposta contra criminosos que atiraram em nossos irmãos da BM. Não vamos aceitar isso nem qualquer outra prática de homicídios, sejam os tentados ou os consumos. A organização criminosa que estiver envolvida em assassinatos será alvo de operações e sofrerá consequências”, afirmou o delegado Mario Souza.

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