Tornozeleiras para monitorar agressores ainda não chegaram ao Estado

Tornozeleiras para monitorar agressores ainda não chegaram ao Estado

Na semana passada, Susepe havia confirmado que aparelhos já estavam disponíveis

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

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Diferente do que informou na semana passada a Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul (Susepe), ainda não estão disponíveis para uso as 50 tornozeleiras do projeto-piloto para monitorar agressores contra a mulher. O órgão confirmou nesta segunda-feira que os aparelhos só devem chegar ao Estado no fim de maio. A pendência ocorre na documentação dos aparelhos, fabricados fora do Brasil.

Em janeiro, a previsão de instalação era fevereiro, quando foi anunciado o projeto para março, que também não ocorreu. De acordo com o Judiciário, a questão legal deve ser resolvida para a implantação a partir de maio. Com as tornozeleiras é possível identificar quando o monitorado se aproxima da casa da vítima. A mulher também pode acionar a Polícia apertando um botão de alerta, caso ela perceba a aproximação do agressor em qualquer ponto fora de casa.

A meta do projeto é qualificar as Patrulhas Maria da Penha, criadas para conter os índices de violência doméstica. Em 2013, no Rio Grande do Sul, de acordo com a delegacia da Mulher, houve 92 casos de femicídio. O crime ocorre quando a companheira é morta pelo homem com quem mantém ou manteve relação. No ano anterior foram 102.

No primeiro trimestre de 2014 houve redução de 18,5% no comparativo com o mesmo período de 2013. Também houve redução nos casos de estupro, que baixaram de 331 para 263.

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