"Aeroportos regionais são prioridade", diz novo ministro de Aviação Civil

"Aeroportos regionais são prioridade", diz novo ministro de Aviação Civil

Eliseu Padilha foi anunciado por Dilma Rousseff e substituirá Moreira Franco na pasta

Correio do Povo

Aeroportos regionais são prioridade, diz novo ministro de Aviação Civil

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O futuro ministro da Secretaria de Aviação Civil, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), comentou nesta quarta-feira a convocação feita pela presidente Dilma Rousseff e pelo vice-presidente Michel Temer para assumir a pasta. Em entrevista à Rádio Guaíba, Padilha declarou que está ciente da situação do Rio Grande do Sul em relação a aeroportos. Embora não tenha falado em datas ou prazos, a prioridade será a construção de terminais regionais pelo Brasil. 

"Ainda não assumi a pasta, que tem sido muito bem conduzida pelo Moreira Franco, mas é preciso dizer, antes de mais nada, que por ser gaúcho eu não posso priorizar os aeroportos do Rio Grande do Sul. Estou informado e sei da nossa missão de colocar 16 terminais no interior do Estado. O que a presidente me passou foi que os aeroportos regionais são a prioridade. O critério para construção está conectado com o crescimento econômico da região. Rio Grande e Pelotas são cidades atraem que muito dinheiro e onde há dinheiro existem pessoas que podem viajar", disse Padilha.

Apesar de não colocar a construção de aeroportos do Rio Grande do Sul como a primeira tarefa a ser cumprida, Padilha afirmou que a situação do Estado foi a primeira a ser examinada. "A primeira coisa que fui olhar foi o Rio Grande do Sul. Nós temos obras em execução no Salgado Filho e temos um recurso específico para tocar este trabalho. Ninguém está pensando em fechar o terminal de Porto Alegre, mas sim construir uma alternativa em Nova Santa Rita, como já é sabido de todos. Queremos criar um aeroporto de cargas, mas que também possa receber passageiros, até para termos novas rotas de viagens", explicou. 

Segundo Padilha, a pretensão do governo federal é construir aeroportos regionais e dotá-los de meios para que possam ser sustentados, sem a necessidade do recurso público. "O mercado é que irá manter o terminal. A cidade de Rio Grande, por exemplo, tem a expansão do polo naval. Há naquela região uma demanda reprimida e onde houver esta característica é que vamos trabalhar", argumentou.

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