Após declaração de Temer, relator cobra PMDB sobre aumento para STF
Presidente considerou como "gravíssimo" impacto que reajuste pode causar nos cofres públicos
publicidade
Em entrevista concedida ao jornal "O Globo" divulgada nesse domingo, Temer considerou como "gravíssimo" o impacto que o reajuste pode causar nos cofres públicos. "Isso daí gera uma cascata gravíssima. Porque pega todo o Judiciário, outros setores da administração, todo o Legislativo", afirmou o presidente. Segundo ele, "não é o momento adequado para isso".
O projeto em discussão aumenta de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,32 os salários dos ministros do STF. Os rendimentos dos integrantes do Supremo servem como referência para o teto do funcionalismo.
"A fala de Temer foi clara e objetiva. Espero que o PMDB possa rever aqui no Senado sua posição a favor do aumento", afirmou Ferraço ao jornal O Estado de S. Paulo. "Esse aumento trabalha na direção contrária do equilíbrio fiscal", emendou o senador tucano, que apresentou parecer contrário à proposta.
Por falta de um consenso, os senadores decidiram na última quinta-feira, adiar a votação de um requerimento de urgência que daria celeridade à votação da proposta. Caso fosse aprovado o documento, o projeto seria discutido diretamente no plenário da Casa sem a necessidade de passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).