Ato de apoio a Bolsonaro pede intervenção militar

Ato de apoio a Bolsonaro pede intervenção militar

Grupo se concentrou em frente à sede do Comando Militar do Sul

Felipe Samuel

Ato em apoio a Bolsonaro pediu intervenção militar

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Dezenas de manifestantes se reuniram nesta terça-feira na sede do Comando Militar do Sul, na esquina da avenida Padre Tomé com a rua 7 de Setembro, no Centro Histórico, para manifestar apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Munidos com camisetas e bandeiras do Brasil, eles defenderam, entre outras pautas, a intervenção militar e o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), a exemplo do que ocorreu no ato do fim de semana passado. Dessa vez, porém, não houve confusão.

Com o quadrilátero fechado, o grupo estacionou uma Kombi com caixa de som. Um microfone circulava de mão e mão, sem higienização, a cada manifestante que desejava falar. Foi assim durante duas horas. Alguns usavam máscaras de proteção. Idosos também marcaram presença no ato e se acomodaram em cadeiras de praia no meio da via.

Um dos organizadores do ato, Evaristo Pinheiro Righetto, explicou que o objetivo é garantir apoio ao presidente: "Nós não estamos tendo estabilidade porque estamos vivendo uma ditadura do Judiciário, que é a pior ditadura do mundo que pode existir. É um bando de bandidos e corruptos lá dentro", disparou.

Pré-candidato a vereador em Porto Alegre pelo PTB, Righetto faz duras críticas ainda ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e ao governador de São Paulo, João Doria, a quem atribui “o aparelhamento do Congresso” e a tentativa de “podar a democracia”. “Eles não são patriotas, têm que ser expulsos do Brasil”, avaliou.

Sobre as faixas com pedidos de intervenção militar, ele entende que existe confusão entre na interpretação das pessoas: “Intervenção é uma maneira de reivindicação, hoje nem pode. Não existe intervenção no STF e no Congresso sem tirar o presidente. Pessoal às vezes é pouco esclarecido, a gente quer a proteção do Exército e do presidente Jair Bolsonaro”.


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