Barroso nega urgência para novo pedido de Mauro Cid de não ir à CPMI do 8/1

Barroso nega urgência para novo pedido de Mauro Cid de não ir à CPMI do 8/1

Vice-presidente do Supremo Tribunal Federal responde pelos casos urgentes no recesso da Corte, que começou no último sábado (1º)

R7

Ministro Roberto Barroso durante sessão da Primeira Turma do STF

publicidade

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que não há urgência para analisar novamente um pedido do tenente-coronel Mauro Cid para não comparecer à CPMI do 8 de Janeiro, no Congresso Nacional. Vice-presidente do STF, Barroso responde pelos casos urgentes no recesso da Corte, que começou no último sábado (1º).

"A matéria já foi decidida pela relatora sorteada, juíza natural do caso, e a decisão impugnada corresponde à jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal", disse Barroso. 

Na semana passada, a defesa de Mauro Cid recorreu da decisão da ministra Cármen Lúcia que determinou que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro compareça à CPMI. 

A defesa pede a Cármen Lúcia que reconsidere ou envie o caso para a Primeira Turma do STF. Segundo os advogados do militar, as justificativas de convocação apontam para a condição dele de investigado, embora alguns requerimentos apresentem também a qualificação de testemunha.

Mauro Cid está preso desde maio, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, em uma investigação da Polícia Federal que cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva para apurar a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema ConecteSUS, do Ministério da Saúde.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895