Base de Eduardo Leite vai depender de negociação para aprovação de projetos na Assembleia

Base de Eduardo Leite vai depender de negociação para aprovação de projetos na Assembleia

Governador eleito conta com 18 deputados estaduais eleitos pelos partidos componentes de sua aliança

Correio do Povo

Base de Eduardo Leite vai depender de negociação para aprovação de projetos na Assembleia

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O governador eleito Eduardo Leite (PSDB) assumirá o governo contando com apoio de 19 parlamentares e precisará negociar a adesão de mais bancadas para aprovar seus projetos. Para um projeto de lei comum, cuja aprovação requer maioria simples, são necessários 28 votos.

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Hoje, após a consolidação da vitória nas urnas, Leite conta com uma base de 18 deputados estaduais eleitos pelos partidos componentes de sua aliança no primeiro turno: são quatro de seu próprio partido, seis do PP, cinco do PTB, dois do PRB e uma do PPS.

Com a inclusão do único deputado eleito pelo Solidariedade, agregado ao grupo pela declaração de apoio realizada no segundo turno, a base passa a ser de 19 integrantes.

Em tese, o governador eleito terá de encarar dificuldades semelhantes às enfrentadas pelo antecessor, José Ivo Sartori (MDB), que viu parte de suas proposições serem repetidamente barradas e até derrotadas em plenário.

PT promete fiscalização

“Vamos ser um partido que vai fazer oposição ao novo governo", afirmou no domingo o presidente do PT-RS, Pepe Vargas, logo após a vitória de Eduardo Leite (PSDB) para o governo do Estado. Após o primeiro turno, a sigla havia declarado que não apoiaria nenhum candidato. Agora promete que dedicará os próximos anos a fiscalizar o Executivo em defesa dos direitos dos trabalhadores e na tentativa de preservar o patrimônio público.

“Isso não significa que a gente será, de antemão, contrário a toda e qualquer iniciativa que o novo governo tiver”, ponderou Vargas, ao mesmo tempo em que deixou claro que o partido é contrário a processos de privatização e à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), pautas que eram defendidas tanto por Leite quanto por José Ivo Sartori (MDB).

O presidente do PT-RS também disse que em nenhum momento, após o primeiro turno, a sigla se aproximou de Leite, como insinuou a campanha de Sartori nas últimas semanas.

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