Blinken viaja à Europa para discutir apoio à Ucrânia com aliados

Blinken viaja à Europa para discutir apoio à Ucrânia com aliados

Secretário de Estado americano deve chegar inicialmente a Bruxelas para participar da reunião de chefes da diplomacia dos Estados-membros da Otan.

AFP

publicidade

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, partiu nesta segunda-feira (27) para a Europa, onde deverá discutir com os aliados o apoio do seu país à Ucrânia e poderá também se reunir com  Serguei Lavrov, chefe da diplomacia russa, em um momento em que as relações bilaterais estão frias.

Preocupado há mais de um mês com o conflito entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas, mas também com o encontro entre o presidente Joe Biden e  Xi Jinping, o secretário de Estado americano deve chegar inicialmente a Bruxelas para participar da reunião de chefes da diplomacia dos Estados-membros da Otan.

Depois, participará de uma reunião na Macedônia do Norte da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) na quarta-feira, de acordo com James O'Brien, o principal diplomata dos EUA para a Europa. "Esperamos que participe de uma discussão com os nossos colegas da OSCE sobre o apoio à Ucrânia" face à invasão lançada pela Rússia em fevereiro de 2022, disse James O'Brien aos jornalistas.

Segundo o diplomata, a agenda do secretário de Estado provavelmente sofrerá alterações. Ele também se recusou a comentar sobre a possibilidade de uma reunião na Macedônia do Norte com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.

Lavrov pediu para participar na reunião anual da OSCE, organização da qual a Rússia é membro.

Na segunda-feira, o alto funcionário anunciou que a Macedônia do Norte o autorizou a participar na reunião, mas que teria que esperar que a Bulgária lhe permitisse sobrevoar o seu espaço aéreo. "A Bulgária prometeu à Macedônia (do Norte) abrir o seu espaço aéreo. Se o fizer, estaremos lá", declarou Lavrov, segundo a agência oficial russa TASS.

No ano passado, a Polônia organizou a reunião da OSCE e rejeitou a presença do chefe da diplomacia russa, o que provocou fortes protestos de Moscou.

 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895