Bolsonaro cria Comitê chefiado pela Casa Civil para acompanhar desastre em MG

Bolsonaro cria Comitê chefiado pela Casa Civil para acompanhar desastre em MG

Até o momento, rompimento da barragem em Brumadinho deixou nove mortos

AE e Correio do Povo

Desastre em Brumadinho já deixou nove mortos

publicidade

Diante dos desdobramentos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), o governo federal publicou um decreto que institui o Conselho Ministerial de Supervisão de Resposta a Desastre. A criação foi anunciada na manhã deste sábado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), no Twitter.

• Leia mais sobre o desastre ambiental em Brumadinho

Segundo Bolsonaro, o Conselho será coordenado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O conselho terá função de acompanhar e fiscalizar as atividades a serem desenvolvidas em decorrência do desastre, explicou o presidente.

"Para o alcance de seus objetivos, o Comitê poderá convidar para as reuniões representantes do governo do Município de Brumadinho e do Estado de Minas Gerais, de outros órgãos e entidades da administração pública federal, do Ministério Público Federal e do Estado de Minas Gerais, da Defensoria Pública da União e do Estado de Minas Gerais, da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais, além de representantes do governo, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública dos Estados e Municípios eventualmente atingidos", escreveu.



Na sexta-feira, o presidente também se pronunciou em sua página do Facebook sobre o desastre ambiental em Brumadinho. Em vídeo de um pouco menos de um minuto, Bolsonaro anunciou sua visita a região afetada na manhã deste sábado, bem como salientou a participação do governo no acompanhamento dos desdobramentos do rompimento da barragem.

"Ultimamos os ministros de Desenvolvimento Regional, Meio Ambiente e também o ministro de Minas e Energia para que se deslocassem até a região, e também, juntamente com o governo do estado de Minas Gerais, criasse um gabinete de crise pra que em consonância com o nosso criado aqui em Brasília [...] nós pudéssemos tomar todas as medidas possíveis e cabíveis pra minorarmos os danos na regiião", disse o presidente.



O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho deixou, até agora, nove mortos, além de 350 pessoas desaparecidas. A empresa diz que ainda investiga as causas do rompimento.

Há três anos, a Vale se viu em outro escândalo com barragens, desta vez da Samarco, em Mariana (MG) - a BHP e a Vale possuem cada uma 50% de participação na Samarco.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895