Bolsonaro diz que atual ministro da Justiça é "muito melhor" que Moro

Bolsonaro diz que atual ministro da Justiça é "muito melhor" que Moro

Presidente participou de formatura de agentes da PFl em Brasília e se orgulhou de seu governo não dar motivo para órgão ir atrás de seus ministros

R7

Bolsonaro criticou Moro

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O presidente Jair Bolsonaro fez críticas ao ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta quinta-feira, durante solenidade de encerramento dos cursos de formação da Polícia Federal, em Brasília.  Segundo Bolsonaro, o atual titular da pasta, André Mendonça, é "muito, mas muito melhor do que o outro que nos deixou há pouco tempo". "E a prova está aí: recorde de apreensões de drogas, de recursos, de prisões de bandidos, entre outros. Isso é muito bom para todos nós, isso dá esperança para o Brasil", declarou.  

Uma das críticas a Moro, que deixou o cargo no fim de abril, foi a de que ele demorou para liberar o curso de formação de policiais federais. André Mendonça teria tido papel importante na autorização. 

"Quando houve a troca de ministro estava em voga aceitar ou não vocês que faziam parte do concurso anterior. Nós conseguimos sensibilizar o ministro da Economia e conseguimos fazer com que vocês viessem fazer o curso e ingressar na PF", afirmou o presidente, que disse ainda que no ano que vem serão abertas duas mil novas vagas. Bolsonaro também disse que, ao contrário de governos anteriores, não tem dado motivo para a PF ir atrás de seus ministros. 

O presidente também citou que um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), é formado pela corporação. "Também tenho um filho na PF. O 03. E ele muito me orgulha. Ele atualmente é parlamentar, mas tem um saldo muito positivo", comentou.

Ele também analisou que o trabalho da PF no combate à corrupção, principalmente durante a Operação Lava Jato, fez a população olhar de uma maneira diferente para os políticos. "E isso fez com que eu me elegesse presidente." O ministro da Justiça, André Mendonça, falou um pouco antes. Ele afirmou que Bolsonaro sempre exigiu que o ministério garantisse autonomia e condições para desempenhar seus trabalhos.

André Mendonça teve liberação dos médicos para acompanhar a cerimônia. Em meados de setembro, ele foi diagnosticado com uma inflamação no coração e teve de ser internado.


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