Bolsonaro diz que tema pena de morte não fará parte de seu governo

Bolsonaro diz que tema pena de morte não fará parte de seu governo

Afirmação ocorre após jornal publicar que filho do presidente eleito defende que traficantes de drogas e autores de crimes hediondos sejam executados

AE

"Além de tratar-se de cláusula pétrea da Constituição, não fez parte de minha campanha", escreveu presidente eleito do Twitter

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), escreveu neste domingo, em sua conta no Twitter, que o assunto pena de morte não fez parte de sua campanha.  Assunto encerrado antes que tornem isso um dos escarcéus (sic) propositais diários."

A afirmação é uma resposta à reportagem publicada neste domingo pelo O Globo. Na manchete, o jornal informa que Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP), defendeu a possibilidade de pena de morte para traficantes de drogas e autores de crimes hediondos.


O deputado deseja implementar um sistema parecido ao da Indonésia, onde esteve em 2017 e visitou presídios em que brasileiros foram executados por tráfico de drogas. Filho mais atuante de Bolsonaro, o deputado reconhece, na entrevista ao jornal, que é uma cláusula pétrea da Constituição, porém argumenta que existem exceções. "Uma é para o desertor em caso de guerra. Por que não colocar outra exceção para crimes hediondos?", questiona.


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