Bolsonaro diz que tema pena de morte não fará parte de seu governo
Afirmação ocorre após jornal publicar que filho do presidente eleito defende que traficantes de drogas e autores de crimes hediondos sejam executados
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A afirmação é uma resposta à reportagem publicada neste domingo pelo O Globo. Na manchete, o jornal informa que Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP), defendeu a possibilidade de pena de morte para traficantes de drogas e autores de crimes hediondos.
Em destaque no Jornal O Globo de hoje informou que, em meu governo, o assunto Pena de Morte será motivo de debate. Além de tratar-se de cláusula pétrea da Constituição, não fez parte de minha campanha. Assunto encerrado antes que tornem isso um dos escarcéus propositais diários.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 16 de dezembro de 2018
O deputado deseja implementar um sistema parecido ao da Indonésia, onde esteve em 2017 e visitou presídios em que brasileiros foram executados por tráfico de drogas. Filho mais atuante de Bolsonaro, o deputado reconhece, na entrevista ao jornal, que é uma cláusula pétrea da Constituição, porém argumenta que existem exceções. "Uma é para o desertor em caso de guerra. Por que não colocar outra exceção para crimes hediondos?", questiona.