Bolsonaro quer Moro no Ministério da Justiça ou no STF
À Record TV, presidente eleito projetou abandonar “politicamente correto” no porte de armas e “enquadrar MST”
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Das pautas polêmicas, o presidente eleito tratou da flexibilização do porte de armas. “Hoje precisa provar a efetiva necessidade de comprar uma arma de fogo. A orientação nossa é que existe uma necessidade comprovada pelo estado de violência do Brasil”, definiu. “Queremos reduzir de 25 para 21 anos de idade, além de dar o porte definitivo para o cidadão. Senão vira um IPVA das armas”, avaliou. “Devemos abandonar o politicamente correto. O cara que deseja fazer maldade compra no mercado ilícito”, observou. “A arma de fogo, mais que garantir a vida de uma pessoa, garante a liberdade do povo.”
Sobre a fala em que prometeu “varrer os vermelhos”, ele direcionou o recado e resumiu como “cumprir a lei” brasileira. “Você vê o pessoal do MST invadindo propriedades, matando animais e colocando fogo em prédios”, citou, descartando diálogo com movimentos semelhantes. “Aí, tem governantes que não cumprem ordem judicial. Queremos que esses que vivem à margem da lei sejam enquadrados. Queremos cumprir a lei.”
“Somos iguais”
Jair Bolsonaro questionou a definição de “minorias”, ao ser perguntado. “Eu queria saber o que é. Não interessa se é velho, opção sexual, religião. Somos iguais, não podemos achar que certas minorias tenham superpoderes”, argumentou.
O futuro presidente também falou em reduzir a força do Mercosul: “O Mercosul está supervalorizado no continente. Foi bem gestado lá atrás. O Paulo Guedes não quer implodir o Mercosul, mas quer dar a devida estatura para ele”, projetou. “Precisa respeitar suas cláusulas. A ideia é nos livrarmos de algumas amarras do Mercosul. A Venezuela nunca poderia ter entrado no grupo, por exemplo.”