Bolsonaro se encontra com Putin nesta quarta-feira

Bolsonaro se encontra com Putin nesta quarta-feira

Na pauta da reunião, temas como energia, defesa, agronegócio, comércio e investimentos

R7

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Em viagem à Rússia, o presidente Jair Bolsonaro se encontrará hoje com o presidente russo, Vladimir Putin em Moscou. A visita de três dias de Bolsonaro acontece em meio a tensões diplomáticas entre a Rússia e as principais potências do Ocidente devido a movimentações militares na fronteira com a Ucrânia. 

Pela manhã, antes do encontro com Putin, Bolsonaro participa de uma cerimônia, às 9h, em que vai depositar flores no Túmulo do Soldado Desconhecido. A reunião com o presidente russo está marcada para às 13h. Na pauta do encontro, temas como energia, defesa, agronegócio, comércio e investimentos. Logo em seguida, às 14h, está prevista uma declaração à imprensa sobre o encontro entre os dois mandatários.  

Mais tarde, às 16h30, Bolsonaro se encontrará com o presidente da Duma do Estado (Câmara baixa do parlamento russo), deputado Vyacheslav Volodin e, em seguida participará de um encontro empresarial Brasil-Rússia. 

A viagem de Bolsonaro à Rússia em um momento delicado entre Moscou e Kiev pelos temores de uma invasão russa à Ucrânia foi questionada por alas do governo – inclusive do ministro da Economia, Paulo Guedes – que temem reflexos, como o estremecimento das relações do Brasil com seu segundo parceiro comercial, os Estados Unidos, Bolsonaro não optou pelo adiamento da viagem quando isso ainda era possível.

O Kremlin, sede do governo russo, confirmou o início da retirada de parte de suas tropas na fronteira com a Ucrânia, ressaltando que é algo "normal" e denunciando, mais uma vez, a "histeria" ocidental diante de uma suposta invasão no país vizinho.

Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa, indicou que, no futuro, Moscou organizará "mais exercícios em toda a Rússia" e reivindicou o direito do país de realizar manobras em seu território. Enquanto os países ocidentais afirmam que a Rússia prepara uma invasão na Ucrânia, Peskov denunciou uma "campanha absolutamente inédita destinada a provocar tensões". Segundo o porta-voz, "esse tipo de histeria não tem base".


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