Bolsonaro tinha conhecimento de suposto plano para matar Lula e Moraes, diz denúncia da PGR

Bolsonaro tinha conhecimento de suposto plano para matar Lula e Moraes, diz denúncia da PGR

Grupo denunciado teria intenção de causar comoção social para convencer alto comando do Exército da suposta tentativa de golpe

Correio do Povo
Grupo liderado por Bolsonaro queria convencer alto comando do Exército a participar de suposto golpe

Grupo liderado por Bolsonaro queria convencer alto comando do Exército a participar de suposto golpe

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A partir da denúncia do ex-presidente Jair Bolsonaro, o conteúdo do documento elaborado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, começa a revelar detalhes do planejamento de crimes. De acordo com o site R7, na denúncia de Gonet, consta que Bolsonaro teria conhecimento de um suposto plano para matar o atual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Conforme o documento, a trama teria sido pensada como forma de impedir a posse de Lula em 2023 e para que um suposto golpe de Estado fosse realizado.

De acordo com Gonet, “os membros da organização criminosa estruturaram, no âmbito do Palácio do Planalto, plano de ataque às instituições, com vistas à derrocada do sistema de funcionamento dos Poderes e da ordem democrática, que recebeu o sinistro nome de ‘Punhal Verde Amarelo’. O plano foi arquitetado e levado ao conhecimento do Presidente da República, que a ele anuiu, ao tempo em que era divulgado relatório em que o Ministério da Defesa se via na contingência de reconhecer a inexistência de detecção de fraude nas eleições”.

O procurador-geral mencionou ainda que “os planos culminaram no que a organização criminosa denominou de Operação Copa 2022, dotada ela mesma de várias etapas”. Gonet narrou que “a expectativa era a de que a Operação criasse comoção social capaz de arrastar o Alto Comando do Exército à aventura do golpe”.

O documento ainda explica iniciativas de observação constante dos principais alvos do suposto golpe de Estado. “Em execução inicial da operação, foram levadas a cabo ações de monitoramento dos alvos de neutralização, o Ministro Alexandre de Moraes e o Presidente eleito Lula da Silva”, frisou Gonet. “A ação violenta era conhecida e autorizada por Jair Messias Bolsonaro, que esperava a sua execução ainda no mês de dezembro. O grupo planejava agir com a maior brevidade possível, a fim de impedir a assunção do Poder pelo novo governo eleito”, completou.

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