"Brasil não deve ser refúgio para criminosos", diz Moro sobre mafiosos presos
Ministro enalteceu a Operação Barão Invisível, da Polícia Federal
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O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) disse nesta segunda-feira que "o Brasil não deve ser refúgio para criminosos". Em sua página no Twitter, ele comentou e enalteceu a Operação Barão Invisível, da Polícia Federal, que prendeu dois mafiosos italianos da famosa Ndrangheta, organização instalada na região da Calábria.
Parabéns à Polícia Federal pela prisão dos mafiosos italianos foragidos. Brasil não deve ser refúgio para criminosos.
— Sergio Moro (@SF_Moro) 8 de julho de 2019
PF deflagra a Operação Barão Invisível e prende mafiosos italianos para extradição https://t.co/vDWmpOjQbK via @policiafederal
Os mafiosos foram localizados em um apartamento de cobertura no município da Praia Grande, cidade do litoral paulista. Segundo a PF, eles fazem parte do braço da Ndrangheta na América do Sul. Os italianos foram presos por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), para fins de extradição.
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Os investigadores informaram que o grupo mafioso, baseado na região da Calábria, no sul de Itália, controla 40% dos envios globais de cocaína, "sendo o principal esquema criminoso importador para a Europa". Um dos presos é Nicola Assisi, considerado um dos maiores traficantes de drogas do mundo. Em 2016, o jornal italiano Corriere Della Calabria publicou reportagem em que o classificava como "o fantasma da Calábria que enche a Itália de cocaína".
O superintendente da PF no Paraná, delegado Luciano Flores, afirmou que Nicola Assisi é "um dos principais elos da máfia italiana Ndrangheta, e estava no Brasil há bastante tempo, ha duas décadas foragido". "Procurado pela Interpol, já residiu em outros países, como em Portugal, onde chegou a ser preso e fugiu. Passaportes falsos e documentos falsos foram apreendidos na residência onde morava no litoral de São Paulo", informou Flores.