Câmara arquiva segundo pedido de impeachment de Marchezan
Oposição pede renovação da votação, que teve dois votos de diferença
publicidade
Após o anúncio do resultado, porém, a oposição comunicou um pedido de renovação da votação, que vai ser analisado pela Presidência do Legislativo. A manobra é regimental, já que a diferença no placar ficou abaixo de três votos.
Autor da representação para afastar Marchezan, Paulo Adir Ferreira é ex-filiado ao PSDB e hoje integra o PPS. Segundo a denúncia, Marchezan cometeu supostas irregularidades ao repassar verbas para a Carris em valores acima dos autorizados pela Câmara na Lei Orçamentária.
??RESULTADO: Processo não foi admitido. 18 votos NÃO ? e 16 votos SIM ?@correio_dopovo @agora_CP pic.twitter.com/nFfySM97cl
— Jessica Hübler (@jesshubler) 3 de outubro de 2018
A Fazenda sustenta que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei de Orçamento Anual (LOA) autorizaram o Executivo a remanejar até 10% do total da despesa autorizada por meio de decretos de suplementação. Como o orçamento de 2017 era de R$ 6,9 bilhões, o prefeito tinha, por lei, autorização para realocar até R$ 694 milhões ao longo do ano. A atual gestão garante que só 5,6% desse valor foram usados em aportes à Carris.
Devido à insistência de Ferreira em sustentar o pedido contra o prefeito, o PPS gaúcho confirmou que examina a expulsão dele dos quadros da sigla. De acordo com a legenda, o filiado não consultou a direção partidária, que é contrária à representação.