Câmara de NH recebe projeto que parcela reajuste do funcionalismo

Câmara de NH recebe projeto que parcela reajuste do funcionalismo

Servidores seguem em greve e fazem pressão para que matéria seja rejeitada. Dois atos foram programados para esta terça

Dico Reis/Rádio Guaíba

Servidores seguem em greve e fazem pressão para que matéria seja rejeitada. Dois atos foram programados para esta terça

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Contestada pelos servidores, a proposta de reajuste parcelado apresentada pelo governo municipal de Novo Hamburgo não chegou a ser votada, na noite desta segunda-feira, no Plenário da Câmara de Vereadores. De acordo com o Sindicato dos Municipários, foi feita apenas a leitura do texto, para dar ciência do teor aos parlamentares. As entidades representativas do funcionalismo exigem pagamento em parcela única do índice. Mais cedo, eles rejeitaram a proposta do Executivo para encerrar a greve que, pelo menos na rede escolar, já dura quase duas semanas em Novo Hamburgo.

Na proposta, a Secretaria da Fazenda retomou o índice oferecido na primeira reunião de negociação, ocorrida ainda em março. O titular da Pasta, Roque Werlang, reiterou que o Executivo só consegue bancar, de uma vez, 7,1% de reajuste. Os servidores dizem que a proposta não contempla sequer a inflação do período o que, nesse caso, configura ato administrativo inconstitucional.

Sem acordo, a proposta de parcelamento foi encaminhada à Câmara. No fim da tarde, centenas de servidores, incluindo professores em greve, iniciaram protesto em frente ao parlamento municipal. Dois atos estão programados para esta terça-feira: às 10h, na Praça do Imigrante, e às 14h, no Centro Administrativo. Os professores garantem que 81 das 85 escolas da cidade estão sem atividades. A Secretaria Municipal da Educação relata que quatro escolas estão 100% paralisadas e as demais parcialmente sem aula. O secretário Alberto Carabajal reconhece que pelo menos 60% dos docentes aderiram à manifestação.

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