Câmara de Porto Alegre: participação virtual de vereadores será extinta em agosto
Até o recesso parlamentar, os parlamentares terão que registrar as presenças e votações remotas verbalmente e com a câmera aberta
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Os vereadores de Porto Alegre aprovaram, nesta quarta-feira, o projeto da Mesa Diretora que estabelece limitações a participação remota dos parlamentares nas sessões. Agora, para votações e registros de presenças, os vereadores que não estiverem no plenário terão que estar com a câmera aberta e fazer as suas colocações verbalmente.
A partir de agosto, em função do início do período eleitoral, o sistema remoto será totalmente extinto e somente poderá ser convocado em caso de calamidade pública. Quatro vereadores foram contrários à proposta: Jessé Sangalli (PL), Márcio Bins Ely (PDT), Ramiro Rosário (Novo) e Tiago Albrecht (Novo). Moisés Barboza (PSDB) não votou.
O presidente do Legislativo, Mauro Pinheiro (PL), acredita que a pauta preservará a Casa. “Hoje, vereadores votam e não conseguimos verificar, vereador pode usar a tribuna mesmo não estando presente. Não queremos criar um certo problema no período eleitoral, é bem sensato pararmos na volta do recesso, em agosto. Vamos estar, desta forma, preservando a Câmara Municipal”, argumentou.
Por outro lado, um dos parlamentares contrários ao texto, Jessé Sangalli diz que a extinção do modelo remoto prejudicará ações externas dos vereadores. “Muitas vezes temos demandas agendadas com secretários que só sobrou segunda ou quarta-feira (dias das sessões ordinárias) para fazer. Isso possibilitaria que, mesmo à distância, fazendo uma acolhida em situação de emergência, possamos continuar indo presencialmente no local e votando de maneira remota”, falou.
