Candidatos à Prefeitura de Porto Alegre abrem mão de escolta da PF

Os candidatos ao segundo turno em Porto Alegre Sebastião Melo (PMDB) e Nelson Marchezan Jr. (PSDB) descartaram escolta da Polícia Federal (PF) a reta final da campanha eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e a direção nacional do PSDB haviam solicitado segurança pessoal aos candidatos após os ataques ao comitê do candidato tucano.

Apesar da dispensa, equipes de plantão da PF atenderão as demandas da Justiça Eleitoral e todo o efetivo da Superintendência gaúcha da vai ficar de sobreaviso no próximo domingo, dia da eleição para o segundo turno. A justificativa para a decisão da escolta é o engessamento dos passos dos políticos, considerando que as agendas devem ser divulgadas à força policial com antecedência.

Em casos de crimes eleitorais como compra de votos e realização de boca de urna, quem atua é a Polícia Federal. No primeiro turno, não houve incidentes graves atendidos pela PF.

Os candidatos vão se concentrar em buscar o voto dos indecisos nos últimos dias de campanha. Os coordenadores das campanhas dizem que o foco está voltado para os eleitores da periferia. Ambos farão atos eleitorais até sábado e, na sexta-feira, vão participar do último debate. As coordenadorias definem ainda os últimos detalhes da agenda de domingo. Ambos vão votar no período da manhã e participar de entrevistas em emissoras de rádio.