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Carlos Wizard não comparece, e CPI pede apreensão de passaporte

Empresário informou à comissão que está nos Estados Unidos

Carlos Wizard tem depoimento previsto para a quinta-feira | Foto: Instagram / Reprodução / R7 / CP

O empresário Carlos Wizard não compareceu à sessão da CPI da Covid desta quinta-feira, no Senado, para a qual havia sido convocado. Já o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Alexandre Silva Marques, também chamado para a sessão desta quinta, foi dispensado e terá o depoimento remarcado.

Wizard foi convocado por suspeita de integrar um gabinete paralelo para aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro e decisões relativas à Covid-19. O grupo teria, entre outras coisas, promovido a adoção de remédios sem eficácia contra a doença como forma de tratamento precoce.

Já Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, servidor do TCU, é suspeito de produzir um relatório falso apontando uma "supernotificação" de mortes por Covid-19 no país e incluí-lo no sistema do Tribunal de Contas. O documento foi citado por Bolsonaro em encontro com apoiadores. Marques foi afastado por 60 dias para que o caso seja apurado.

Os dois conseguiram no Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira (16) habeas corpus que dá o direito de ficarem calados, caso compareçam. A decisão, porém, não autorizou os convocados a faltarem a sessão. No caso de Wizard, o ministro Luís Roberto Barroso determinou que o Senado poderia determinar como seria o depoimento, se presencial ou eventualmente por meio virtual, conforme solicitou o empresário. Wizard alega estar nos Estados Unidos desde abril.

A comissão já rejeitou anteriormente um pedido para um depoimento virtual. O presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), ameaçou determinar a condução coercitiva de Wizard.

Já o auditor Alexandre Marques pediu que o servidor tenha o direito de permanecer em silêncio ao ser questionado pelos senadores. O que foi autorizado pelo ministro Gilmar Mendes, do STF.

Quebra de sigilo

A ministra Rosa Weber, do STF, manteve nesta quarta-feira a quebra de sigilo do empresário Carlos Wizard. O pedido da quebra do sigilos telefônico e telemático foi aprovada pela CPI da Covid também na quarta. A defesa do empresário questionou a transferência, mas foi negada pela ministra do STF.

R7