Carro do Exército com militar investigado por tentativa de golpe é apreendido na PF

Carro do Exército com militar investigado por tentativa de golpe é apreendido na PF

Viatura foi usada para levar o tenente coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros para prestar depoimento na quinta-feira, 22

Estadão Conteúdo

De acordo com a investigação, Cavaliere integraria o núcleo da organização criminosa responsável por organizar reuniões de planejamento e execução de medidas para manter manifestações em frente aos quartéis

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Um carro do Exército foi apreendido após entrar no estacionamento da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro com sinais de adulteração na placa de identificação. A viatura administrativa foi usada para levar o tenente coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros para prestar depoimento na quinta-feira, 22, em investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.

As placas do carro utilizado por Cavaliere não tinham a primeira letra e o último número. O veículo foi apreendido pela PF e um inquérito policial militar foi aberto pelo comando do Exército para apurar o caso.

Segundo o Exército, uma "averiguação preliminar" indica que as letras e os números faltantes nas placas podem ter "sido desconfigurados pelo descolamento de uma película protetora".

"Uma averiguação preliminar indica a possibilidade de não ter havido dolo ou intenção de adulterar a placa, cujos caracteres teriam sido desconfigurados pelo descolamento de uma película protetora. A situação do Tenente Coronel Cavaliere não tem qualquer relação com o estado de conservação do veículo e de seus acessórios, que fica a cargo da equipe de manutenção, assim como do motorista da viatura, ambos, alvos do inquérito aberto em função do incidente", diz o Exército.

O tenente-coronel Cavaliere foi alvo da Operação Tempus Veritas que apura a organização criminosa responsável por atuar em tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, depois das eleições de 2022.

De acordo com a investigação, Cavaliere integraria o núcleo da organização criminosa responsável por organizar reuniões de planejamento e execução de medidas para manter manifestações em frente aos quartéis, incluídos a mobilização, a logística e o financiamento de militares das forças especiais, em Brasília.

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