Comissão especial da Câmara aprova relatório de PL sobre agrotóxicos
Deputados passaram a analisar destaques no texto após aprovar relatório
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A proposta altera o termo agrotóxico para pesticida. Viabiliza que esses produtos possam ser liberados pelo Ministério da Agricultura mesmo se órgãos reguladores, como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não tiverem concluído suas análises.
Caso isso ocorra, os produtos receberão um registro temporário, desde que possuam especificações idênticas em pelo menos 3 dos 37 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Críticas
O projeto é condenado por diversas entidades. O Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde que tem como missão apoiar o órgão no desenvolvimento de ações integradas para prevenção e controle do câncer, defendeu que o Marco Legal dos Agrotóxicos (Lei 7.802/1989) não seja alterado e flexibilizado. A Anvisa também condenou a proposta, por acreditar que o projeto não atende a população, que deveria ser o foco da norma.