CPI da Procempa prevê mais três audiências até o Carnaval

CPI da Procempa prevê mais três audiências até o Carnaval

Vereadores devem ouvir Urbano Schmitt, João Pilla e Cláudio Manfrói antes de votar prorrogação de prazo

Rádio Guaíba

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A CPI criada para apurar irregularidades na Procempa terá mais três reuniões na Câmara dos Vereadores antes do Carnaval. Nesta quarta-feira, foram tomados depoimentos de André Rousselet Sarda, assessor de comunicação ligado ao setor de publicidade da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda), e de Cléia Muller, supervisora de infraestrutura e manutenção da Procempa.

Na próxima segunda-feira, deve ser ouvido o secretário de Gestão, Urbano Schimitt, e, na próxima quarta, o empresário João Pilla, da prestadora de serviços Pilatel, além do ex-conselheiro da companhia Cláudio Manfroi. No dia seguinte, deve ser votado um requerimento de prorrogação para que o vereador Nereu D’Ávila (PDT) possa concluir o relatório da CPI.

Na manhã desta quarta, André Sarda assegurou aos vereadores que a atribuição que tinha na Seda era técnica, e que cumpria ordens de Fernanda Lins, chefe de gabinete da primeira-dama, Regina Becker. Sobre as camisetas do projeto Natal Bem Legal, supostamente financiadas pela Procempa, o assessor afirmou que só organizou a elaboração de layout e que não era responsável pela execução do material. O publicitário ainda garantiu nunca ter participado de reuniões com a diretoria da Procempa, embora tenha admitido que a companhia auxiliou a Secretaria, já que a pasta não tinha apoio do setor de Comunicação Social da Prefeitura.

A segunda depoente, Cléia Müller, que trabalha na Procempa desde junho de 2009, explicou que a função que exercia, na época da construção do Centro de Integrado de Comando (Ceic) era de assessora da supervisão de patrimônio. "Não tinha vínculo nenhum com licitação e compras”, garantiu, dizendo que o trabalho previa acompanhar a execução das obras e o uso de materiais corretos. A CPI também tenta apurar se dinheiro da estatal foi usado para acelerar a obra do Ceic em um ano eleitoral. Cléia também relatou não ter conhecimento de duplicidade de notas fiscais com relação às obras do Centro Integrado, e que só tomou conhecimento da empresa AMG em meio a uma sindicância aberta pela Prefeitura. “Essa empresa não prestou nenhum tipo de trabalho para o Ceic”, salientou.


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