CPI sugere indiciar 78 pessoas e duas empresas após incluir governador do Amazonas

CPI sugere indiciar 78 pessoas e duas empresas após incluir governador do Amazonas

Comissão colocou os nomes de Wilson Lima e Marcellus Campêlo no relatório

R7

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O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Renan Calheiros (MDB-AL), acolheu o pedido do senador Eduardo Braga (MDB-AM) e incluiu dois nomes no relatório final da CPI: do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do ex-secretário de Saúde do estado Marcellus Campêlo. A decisão cede à pressão de Braga, que havia apresentado um voto em separado e ameaçava um voto contrário ao documento. Com as novas inclusões, o relatório final, que será votado pelos senadores, conta com o pedido de indiciamento de 78 pessoas e duas empresas.

Em seu voto em separado, Eduardo Braga pedia o indiciamento apenas dos dois nomes e votava pela rejeição do relatório de Calheiros. Após a reunião do grupo majoritário na última segunda-feira (25), o entendimento era que não haveria indiciamento de governadores. A justificativa dos parlamentares era a impossibilidade de terem ouvido os gestores estaduais, tendo em vista a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que impediu as oitivas.

Depois da reunião, entretanto, houve conversas entre Braga, Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI. A inclusão dos dois nomes foi, então, acertada, e aceita por Calheiros. O documento do relator incluído no sistema da CPI nesta manhã não trazia os pedidos de indiciamento, mas, durante o início da sessão, Calheiros acatou oficialmente o pedido de Braga, inserindo Wilson Lima e Campêlo na lista.

"Tendo o senador Renan acatado em completo o adendo apresentado por nós, inclusive, com indiciamento do governador e do secretário estadual, posso retirar o meu voto em separado. Se Vossa Excelência acata, eu retiro o voto em separado", afirmou Braga.


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