Depoimento do ex-presidente argentino Macri é adiado

Depoimento do ex-presidente argentino Macri é adiado

Ex-presidente é investigado sobre espionagem de parentes dos 44 marinheiros que morreram no naufrágio do submarino ARA San Juan, em 2017

AFP

Macri afirmou que não depende apenas dele o que pode ocorrer até as eleições

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O depoimento do ex-presidente argentino Mauricio Macri no âmbito de uma investigação por suposta espionagem, marcado para esta quinta-feira, foi adiado para 20 de outubro devido ao fato do ex-presidente estar fora do país, segundo fontes judiciais. Macri havia sido intimado há uma semana para depor por sua suposta responsabilidade na espionagem de parentes dos 44 marinheiros que morreram no naufrágio do submarino ARA San Juan, em 2017.

Na quarta-feira, Patricia Bullrich, presidente do partido da Proposta Republicana (PRO), do qual Macri faz parte, adiantou que o ex-presidente não compareceria à convocação judicial. Ela também informou que Macri só retornaria à Argentina no fim de outubro. 

O juiz Martín Bava, do tribunal de Dolores, na província de Buenos Aires, já ordenou o julgamento dos chefes dos serviços secretos, Gustavo Arribas e Silvia Majdalani, acusados de "fazer inteligência ilegal" sobre parentes dos marinheiros.

Macri, de 62 anos, estava nos Estados Unidos na semana passada quando foi convocado para depor. Na ocasião, o juiz emitiu a proibição de saída do país, que entrará em vigor a partir de seu retorno à Argentina.

 


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