Desinformação sobre biometria gera filas em seções eleitorais de Porto Alegre

Desinformação sobre biometria gera filas em seções eleitorais de Porto Alegre

Pleito sem bandeiraço e com escasso volume de lixo eleitoral marca primeiro turno

Paulo Roberto Tavares

Filas foram registradas em zonas eleitorais de Porto Alegre

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Ao contrário de eleições anteriores, o centro de Porto Alegre tem um domingo normal. Nem o agito dos militantes partidários - comum em pleitos anteriores - aconteceu na região. Tampouco os tapetes de “santinhos” são avistados no Centro Histórico. O receio de confrontos entre apoiadores dos candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro e Fernando Haddad não se confirmou. O clima foi de extrema tranquilidade. 

O desconforto está por conta da formação de longas filas em algumas seções eleitorais. Diversos eleitores que não fizeram o cadastro biométrico na Justiça Eleitoral podem votar pela biometria a partir de um convênio feito com o Departamento de Identificação do Instituto Geral de Perícias (DI/IGP). A informação, entretanto, não foi divulgada com antecedência pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e causou dúvidas entre os eleitores e atraso no processamento dos votos.

A votação a partir da digital é opcional e o eleitor não é obrigado a fazê-la, mas recomendado. A verdade, no entanto, é que, em um futuro próximo, quem optou pela votação a partir do cadastro do DI/IGP, poderá ter a vida facilitada, uma vez que sua digital já foi inserida no banco de dados do TRE. Há casos também de demora no registro dos números dos seis candidatos nas urnas eleitorais. A presença de policiais militares também é discreta nos locais de votação. Em frente ao Colégio Protásio Alves, na avenida Ipiranga, apenas um policial militar permanece na entrada do prédio. Em outros locais, apenas viaturas cruzam pelas zonas eleitorais, fazendo uma espécie de ronda preventiva.



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