Difini assume presidência do TJ com discurso de cobrança ao Executivo

Difini assume presidência do TJ com discurso de cobrança ao Executivo

Desembargador destacou eficiência do Judiciário e cobrou agenda desenvolvimentista

Correio do Povo

Desembargador destacou eficiência do Judiciário e cobrou agenda desenvolvimentista

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O desembargador Luiz Felipe Silveira Difini tomou posse nesta quarta-feira como novo presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul afirmando que o poder Judiciário precisa ser respeitado e que a relação com o Executivo deve ser pautada pelos mandamentos constitucionais da independência e harmonia. Assim como o seu antecessor, José Aquino Flôres de Camargo, que fez um discurso de despedida com fortes críticas ao governo estadual, principalmente quanto ao uso dos depósitos judiciais para salvar as finanças públicas, Difini afirmou que a reposição salarial da categoria é fundamental. “O TJ gaúcho tem 100% de eficiência e seus servidores têm que ser valorizados”, afirmou.

Difini reconheceu a crise pela qual o governo estadual passa “já com graves consequências na prestação de serviços públicos absolutamente essenciais como saúde, educação, segurança pública e prestação de justiça”, mas criticou, em seu discurso: “Crise fiscal não pode ser programa de governo”, defendendo a “promoção do desenvolvimento do Estado”.

As críticas ao Executivo não pararam aí, ao que o magistrado novamente cobrou proatividade do Piratini: “Superar as dificuldades é possível. Se não acreditarmos firmemente nisso e não agirmos efetivamente demonstrando sermos mais fortes que as adversidades não estaremos desempenhando nosso papel de dirigentes e criaremos na sociedade riograndense um sentimento de descrença”, discursou. “O Rio Grande é muito grande, não o façamos pequeno.”

Junto com Difini, comandarão o TJ na gestão 2016/2018 os magistrados Carlos Eduardo Zietlow Duro, como 1º vice-presidente, Maria Isabel de Azevedo Souza, 2ª vice-presidente, Paulo Roberto Lessa Franz, 3º vice-presidente e Iris Helena Medeiros Nogueira como Corregedora-Geral da Justiça.

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