Dilma volta da Finlândia e reúne ministros no Palácio da Alvorada
Retorno da presidente coincide com recebimento de novo pedido de impeachment
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O retorno da presidente coincide com o recebimento, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de novo pedido de impeachment protocolado por partidos da oposição. Nos últimos dias, Dilma e Cunha deram declarações à imprensa em que trocaram comentários sobre corrupção. Na Finlândia, Dilma negou corrupção no Planalto e disse que "não é o governo que está sendo acusado atualmente". Em Brasília, Cunha ironizou a resposta da presidente ao questionar se a Petrobras, origem do esquema investigado pela Operação Lava Jato, não faz parte do governo.
Além das questões políticas a resolver, Dilma deve decidir junto com a equipe econômica a estratégia do governo para a meta fiscal deste ano. No começo da semana, o ministro Jaques Wagner reconheceu que a ideia é revisar a previsão de superávit, que mede a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. Atualmente, a meta é de R$ 8,74 bilhões, o equivalente a 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB).
A revisão está em estudo pela área econômica, que aguardava o retorno de Dilma para bater o martelo. O anúncio deve ser feito até o fim desta semana e a mudança tem que receber o aval do Congresso Nacional.