Do crédito às obras: Fiergs detalha medidas urgentes para a reconstrução da indústria gaúcha

Do crédito às obras: Fiergs detalha medidas urgentes para a reconstrução da indústria gaúcha

Entidade do setor industrial apresentou a parlamentares as ações consideradas prioritárias para a recuperação do pós-enchente no RS

Correio do Povo

Apresentação do documento Pleitos da Indústria Gaúcha para a Reconstrução do Rio Grande do Sul

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) apresentou, nesta segunda-feira, um documento com 78 medidas para reconstrução da indústria gaúcha após a enchente. São medidas como acesso rápido e fácil ao crédito e o avanço na recuperação da infraestrutura que foi devastada na catástrofe climática de maio. O repasse direto de recursos, para além do que foi anunciado também recebeu destaque, como a disponibilização imediata de R$ 7 bilhões, via mobilização entre Congresso Nacional e Poder Executivo.

O rol de pedidos, pelos menos os principais, que atinge diferentes esferas (federal e estadual) foi detalhada a deputados federais e estaduais que lotaram um dos salões do Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. O evento, que ocorreria na sede da federação, não foi possível porque o espaço foi afetado pelas enchentes e precisará ser recuperado.

Na ocasião, o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, ressaltou que o material já foi entregue para os representantes dos governos federal e estadual e que, agora, as indústrias gaúchas contam com “a capacidade de articulação de todos os parlamentares”.

Entre as propostas do documento, Petry destacou as que são urgentes, para este momento atual:

  • Acesso rápido e fácil ao crédito, sem burocracia, com taxas subsidiadas a empresas de todos os portes, sem restrição de faturamento, dispensando a validade dos documentos obrigatórios (certidões, etc.), tanto para contratação de crédito, quanto para prorrogações, conforme medidas adotadas durante a pandemia da COVID – 19.
  • Programa emergencial de manutenção do emprego e da renda. Para ajudar o Rio Grande do Sul no enfrentamento das consequências da calamidade pública no âmbito das relações de trabalho.
  • Isenção de tributos por 36 meses. Para que as indústrias gaúchas possam retomar as suas atividades, manter os postos de trabalho e eventualmente atingir um crescimento econômico.
  • Recurso para à reconstrução e readequação das estradas e pontes atingidas. Disponibilização imediata de R$ 7 bilhões, via mobilização entre Congresso Nacional e Poder Executivo.
  • Flexibilização da exigência do vale-pedágio. Permitir que possa ser adiantado por meio de pagamento via pix ou transferência bancária, por prazo indeterminado, enquanto perdurar o decreto de calamidade pública no Rio Grande do Sul.
  • Suspensão da cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA) – IBAMA. No período em que prevalecer o estado de calamidade pública.

Veja a seguir o documento completo:


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