Eduardo Leite enviará à Assembleia do RS a antecipação do 13º salário e reajuste no vale-refeição

Eduardo Leite enviará à Assembleia do RS a antecipação do 13º salário e reajuste no vale-refeição

Medidas foram anunciadas após reunião com a base aliada do governo no Legislativo, na manhã desta terça-feira

Correio do Povo

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou novos encaminhamentos à Assembleia Legislativa, apresentados para a base aliada na manhã desta terça-feira. Os projetos visam a antecipação do pagamento do 13º salário aos servidores estaduais e o reajuste no valor do vale-refeição.

A proposta da antecipação do 13º salário é de pagar 90% da gratificação no primeiro dia de novembro e os 10% restantes serem quitados no dia 20 de dezembro. “Estamos avançando em medidas em favor dos nossos servidores com responsabilidade”, disse Leite, na sua conta do X, antigo Twitter.

Sobre o vale-refeição, a proposta é de reajustar de R$ 268,84 para R$ 366,60 a partir desse mês e, a partir de maio de 2024, para R$ 400.

Os anúncios ocorrem um dia depois de o Estado divulgar o resultado orçamentário positivo de R$ 6,3 bilhões, de janeiro a agosto deste ano.

Relembre

Ao longo do governo de José Ivo Sartori (MDB), entre 2015 e 2018, o salário mensal e o 13º salário dos servidores passaram a ser pagos com atraso, gerando custos, devido aos juros, à gestão. A opção do funcionalismo era de receber parcelado no ano seguinte, com os juros devolvidos, ou de contratar um empréstimo do Banrisul.

O atraso se estendeu até o final do segundo ano do primeiro mandato de Eduardo Leite que, após 57 meses, voltou a pagar mensalmente os servidores, regularizando o 13º em 2021. 

Em outubro de 2021, quando anunciou a quitação do 13º salário em dia, Leite disse que a ação era “fruto de muito esforço para o ajuste de contas do Estado” e que o Rio Grande do Sul assumido pela sua gestão “não tinha quitado a folha de dezembro, tinha o 13º salário parcelado, tinha dívidas de três meses de pagamento aos hospitais e de seis meses de atraso aos municípios, além de dívida com fornecedores de medicamentos”.


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