Eleitor define novos prefeitos em 55 cidades neste domingo

Eleitor define novos prefeitos em 55 cidades neste domingo

Porto-alegrenses decidem entre Melo e Marchezan; gaúchos voltam às urnas em mais três cidades

Correio do Povo

Eleitores de 55 cidades votam no segundo turno neste domingo

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Eleitores de 55 cidades brasileiras, sendo 18 capitais, voltam às urnas neste domingo para escolherem seus prefeitos e vices. Em 23 delas (oito capitais), os atuais prefeitos disputam a reeleição. O segundo turno das eleições municipais ocorre em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes nas quais nenhum dos candidatos obteve 50% dos votos mais um no primeiro turno. As três capitais dos estados da região Sul do país – Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba – estão entre as que elegem seus prefeitos neste dia 30.

Em Porto Alegre, 1.098.515 eleitores definem entre Nelson Marchezan Jr. (PSDB) e Sebastião Melo (PMDB). Na capital de Santa Catarina, 316.216 optam por Gean Loureiro (PMDB) ou Ângela Amin (PP). E, em Curitiba, Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD) disputam o voto de 1.289.215 eleitores. O segundo e o terceiro maiores colégios eleitorais entre capitais do Brasil – Rio de Janeiro e Belo Horizonte – também voltam às urnas. No Rio, 4.898.045 cidadãos indicam se a prefeitura ficará com Marcelo Crivella (PRB) ou Marcelo Freixo (PSol). E, em Belo Horizonte, 1.927.460 decidem uma corrida acirrada entre João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS).

São Paulo é, entre os estados, o que possui o maior número de prefeituras ainda em disputa (14), apesar de sua capital ter definido o prefeito no primeiro turno. No RS, além de Porto Alegre, há segundo turno em Caxias do Sul, Canoas e Santa Maria. No ranking entre partidos, o PSDB tem o maior número de candidatos. Está na disputa em 19 cidades, seguido pelo PMDB (14). O PSB está no segundo turno em nove cidades e o PDT em oito. PT, PSD e PPS e PT têm sete candidatos cada. O confronto mais frequente é entre o PSDB e o PMDB, que se dá em quatro cidades, inclusive Porto Alegre.

A disputa pelo segundo turno traz ainda duas novidades em relação aos últimos pleitos, diretamente relacionadas às turbulências na política e na economia que o país vive desde 2013. Primeiro, as grandes siglas, que antes dominavam as corridas, perderam espaço para partidos médios ou pequenos, ou legendas que, apesar de possuírem representações consideráveis no Congresso Nacional, dificilmente conseguiam alcançar o comando de executivos.

Eleitores chegam às urnas decepcionados

Segundo, os candidatos se desdobram para convencer milhões de eleitores decepcionados com o sistema político e as denúncias constantes de corrupção ou que, como forma de protesto, no primeiro turno votaram branco ou nulo ou não foram às urnas. A soma de nulos, brancos e abstenções em 2 de outubro foi superior à votação do primeiro colocado em 10 capitais, entre elas Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. No Rio e em Belo Horizonte, chegou a ser maior do que a soma dos votos dos dois primeiros colocados. Em outras 11 capitais, como Florianópolis, Recife, Salvador e Fortaleza, brancos, nulos e abstenções, somados, superaram os votos obtidos pelo segundo colocado.

Uma fatia considerável destes eleitores promete fazer o mesmo neste domingo, que, além de tudo, antecede o que, para muitos, está sendo apontado como um feriado prolongado. O período de votação acontece das 8h às 17h, obedecendo ao horário local (10 estados e o Distrito Federal estão no horário de verão).

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