Engenheiros se manifestam contra eventuais privatizações do Palácio Piratini

Engenheiros se manifestam contra eventuais privatizações do Palácio Piratini

Sindicato suspeita de desmonte motivado pela desculpa da crise financeira

Voltaire Porto / Rádio Guaíba

Engenheiros se manifestam contra eventuais privatizações do Palácio Piratini

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As intenções públicas do governo de José Ivo Sartori de adotar um modelo de privatizações não deixa em alerta somente entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que já criou uma frente em defesa das estatais gaúchas. Outro sindicato, o Senge, que representa os engenheiros do Rio Grande do Sul, também manifesta preocupação. Em nota, a classe informa que antes da viagem de José Ivo Sartori à Alemanha solicitou esclarecimentos ao governador sobre a chamada reforma de Estado.

Os engenheiros recorreram a uma correspondência para reafirmar que entendem ser necessária a reorganização da máquina pública, especialmente diante do lamentável quadro das finanças do governo. Entretanto, segundo o sindicato, há uma discordância sobre uma proposta classificada como simplista que seria propagada pelo Executivo. O temor é em relação a um política de desmonte baseada na justificativa de redução de despesas.

Um dos principais alvos de críticas do sindicato é a privatização de empresas que são consideradas estratégicas pela categoria. O receio também foi formalizado e estendido aos deputados estaduais e a solicitação é de apoio contra a possível venda da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE), Companhia Riograndense de Mineração (CRM), Companhia de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás) e Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Em todas as instituições, engenheiros fazem parte do quadro funcional.

O líder do governo, Gabriel Souza, do PMDB, não descarta a possibilidade do governo se desfazer de algumas estatais. Porém, afirma que nada será feito de forma açodada e, tampouco, há perspectivas de iniciar esta política nos próximos meses.

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