Equipe de transição avalia nomes com capacidade técnica para economia

Equipe de transição avalia nomes com capacidade técnica para economia

Economista Pedro Guimarães é um dos cotados para a presidência da Caixa Econômica Federal

Agência Brasil

Professor do FGV e o também economista Pedro Guimarães estão entre as preferências de Paulo Guedes

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Novos integrantes da futura equipe econômica, que será comandada por Paulo Guedes, podem ser anunciados até sexta-feira. À Agência Brasil, integrantes da equipe de transição confirmaram que o atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, continua cotado para assumir a presidência do Banco do Brasil (BB) ou da Caixa Econômica Federal.

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O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Rubem de Freitas Novaes e o também economista Pedro
Guimarães estão entre as preferências de Paulo Guedes tanto para o BB e a Caixa quanto para a secretaria de Privatizações e a de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que serão vinculadas ao Ministério da Economia.

Guimarães é sócio do banco de investimentos Brasil Plural e tem longa atuação no setor financeiro. Novaes é doutor em economia pela Universidade de Chicago (Estados Unidos), a mesma instituição em que Paulo Guedes concluiu o seu PhD.  

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A equipe de transição trabalha na escolha de nomes com respaldo do mercado financeiro e apoio político. O objetivo é evitar atritos. Apesar do apoio dos empresários, a indicação de Joaquim Levy para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) gerou divergências, pois ele integrou os governos de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, e da ex-presidente Dilma Rousseff.

Reforma tributária


A equipe econômica também manifestou ter acordo com a proposta de reforma tributária que vem sendo conduzida pelo deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), relator da proposta na Câmara. Ele se reuniu na quarta-feira com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, para discutir o tema.

De acordo com o parlamentar, o projeto prevê a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que substituiria nove tributos da base de consumo: PIS, Pasep, Cofins, IPI, ICMS estadual, ISS municipal, Cide, salário-educação e IOF. A ideia é simplificar e desburocratizar a cobrança e, com isso, combater a sonegação.

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