Fachin nega pedido para permitir apresentação de emendas em cassação de Cunha

Fachin nega pedido para permitir apresentação de emendas em cassação de Cunha

Pedido do deputado José Wellington (PR) foi indeferido pelo Supremo na noite de domingo

AE

Fachin nega pedido para permitir apresentação de emendas em cassação de Cunha

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Em uma nova derrota para o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou na noite do domingo o pedido de um aliado do peemedebista para permitir a apresentação de emendas durante a votação que pode levar à cassação do mandato de Cunha.

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Aliado de Cunha, o deputado federal José Wellington Roberto (PR-PB) ingressou no Supremo com um mandado de segurança solicitando que fosse concedida uma medida liminar suspendendo a decisão da Câmara de deliberar um parecer, e não um projeto de resolução. Os advogados e aliados de Cunha querem que o plenário da Câmara vote um projeto de resolução, com possibilidade de apresentação de destaques, o que poderia contribuir para a proposição de uma pena mais branda ao peemedebista.

"Enfim, o direito ao emendamento, titularizado pelo Impetrante, como reflexo da garantia de proporcionalidade da penalidade a ser aplicada (CF, art. 5º, LIV), corresponde, portanto, à essência da soberania do Plenário, ou seja, do poder do colegiado pleno de modificar a escolha lavrada pelos responsáveis por provocar a competência disciplinar da Câmara", alegou Wellington Roberto ao ingressar com o mandado de segurança. Fachin já havia rejeitado um outro pedido, feito pela defesa de Cunha, para que fosse suspenso o processo político-disciplinar que pode levar à sua cassação nesta segunda-feira.

Afastamento

Na última quinta-feira por 10 votos a 1, o plenário do STF negou um outro recurso de Cunha que pedia a suspensão do processo de cassação na Câmara. A alegação da defesa era de que o processo contra Cunha deveria ter sido suspenso depois que o deputado foi afastado do mandato.

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