Fachin rejeita mais um habeas corpus de Palocci
Ex-ministro foi condenado a 12 anos e 2 meses de prisão
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No pedido de liberdade mais recente ao STF, a defesa afirmou que considerar que Palocci continuará a delinquir é "mera suposição" e salientou que ele não ocupa mais cargos públicos, não tendo mais condições de atuar contra as investigações. Fachin, porém, não entrou no mérito das razões para a prisão do ex-ministro, negando seguimento ao habeas corpus. Ele ressaltou que o plenário do STF já negou o pedido de liberdade de Palocci, em 12 de abril, e que não há argumentações da defesa capazes de justificar nova análise.
Para o ministro, "o Tribunal Pleno efetiva e substancialmente debruçou-se sobre as teses articuladas pela defesa". O advogado Alessandro Silverio, que representa Palocci no STF, disse que entrará com um agravo regimental contra a decisão de Fachin, o que pode levar a Segunda Turma a voltar a discutir a prisão do ex-ministro. Em paralelo, Palocci tenta emplacar um acordo de colaboração premiada, no qual revelaria diferentes negociatas entre empresários e o governo quando era ministro da Fazenda.
Uma possível delação, entretanto, ainda não foi homologada pela Justiça. O ex-ministro já foi condenado por Moro a 12 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele apelou à segunda instância, mas o processo ainda não foi julgado.