Geraldo Azevedo pede desculpas por chamar Mourão de torturador

Geraldo Azevedo pede desculpas por chamar Mourão de torturador

Declarações do cantor, dadas em show no final de semana, foram citadas pelo candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, em sabatina nesta terça

R7 e AE

Mourão foi chamado de torturador pelo cantor

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O cantor e compositor Geraldo Azevedo negou, nesta terça-feira, que o Coronel Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência, estivesse entre os militares que o torturam quando ele foi preso, em 1969 e em 1974.

Em nota, o artista pediu desculpas "pelo transtorno causado pelo equívoco e reafirmou sua opinião de que não há espaço no Brasil de hoje para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e cerceia a liberdade de imprensa." As declarações de Geraldo Azevedo, dadas em show no final de semana na Bahia, foram citadas pelo candidato a presidente pelo PT, Fernando Haddad, em sabatina, nesta terça-feira pela manhã.

O general da reserva Hamilton Mourão, disse que vai processar o cantor. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Mourão afirmou que em 1969, ano em que o artista esteve preso pela primeira vez, ainda não tinha ingressado no Exército. "É uma coisa tão mentirosa", disse Mourão. "Ele me acusa de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio Militar em Porto Alegre e tinha 16 anos", afirmou o general da reserva. "Cabe processo." Hamilton Mourão entrou em 1972 na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e se formou em 1975. O vice de Bolsonaro é filho do general de divisão Antonio Hamilton Mourão.

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