Gilmar Mendes defende que STF volte a debater uso dos depósitos judiciais
Ministro está em Porto Alegre para participar de palestra sobre a reforma política brasileira
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Sobre a questão dos precatórios, que de acordo com nova determinação terão de ser pagos até 2020, o ministro reiterou que é contrário ao novo modelo. Ele ainda disse que já estão tramitando embargos de declaração que preveem a rediscussão do tema pelo Supremo. Conforme Mendes, o STF foi “amplamente equivocado” na decisão de rever para baixo o prazo para pagamentos.
Além disso, outro ponto destacado pelo ministro foram os saques aos depósitos judiciais, medida utilizada pelo Estado para tentar acertar as contas gaúchas. Mendes reforça que esse é um tema delicado por tratar da utilização de recursos públicos e privados de modo deliberado: “o Rio Grande do Sul é um exemplo emblemático de Estado que precisa ordinariamente dos recursos dos depósitos, o que pode gerar dúvidas até sobre a constitucionalidade da medida”. O assunto também está na pauta do STF e deve ser chamada audiência pública para discutir a medida.