Gilmar Mendes e Edson Fachin acompanham Moraes e votam para manter afastamento de Ibaneis

Gilmar Mendes e Edson Fachin acompanham Moraes e votam para manter afastamento de Ibaneis

A Corte se reúne de forma virtual e decide se referenda a liminar de afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha

R7

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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Edson Fachin votaram para manter o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afastado do cargo. O julgamento ocorre nesta quarta-feira, no plenário virtual da Corte. Até as 10h45, apenas dois ministros haviam votado e acompanhado o relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes, sobre o afastamento do emedebista do governo do DF.

Moraes afastou o chefe do Executivo do DF na madrugada de segunda-feira, horas após manifestantes terem invadido e depredado as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Na decisão de Moraes, alega que "absolutamente nada justifica a omissão e conivência do secretário de Segurança Pública e do governador do Distrito Federal com criminosos que, previamente, anunciaram que praticariam atos violentos contra os Poderes constituídos".

Para Moraes, Ibaneis Rocha teve "conduta dolosamente omissiva" por ter feito declarações  públicas "defendendo uma falsa livre manifestação política em Brasília — mesmo sabedor por todas as redes que ataques às instituições e seus membros seriam realizados — como também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante aos realizados nos últimos dois anos em 7 de setembro, em especial, com a proibição de ingresso na Esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas; tendo liberado o amplo acesso."

Horas depois da vandalização da Praça dos Três Poderes, Ibaneis divulgou um vídeo em que pede desculpas aos chefes dos Poderes pelos atos de vandalismo praticados na capital federal.O afastamento do governador vale por 90 dias. Quem assume o Governo do Distrito Federal nesse período é a vice-governadora, Celina Leão. Na terça-feira (10), Leão reconheceu que houve uma falha no comando da polícia. 


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