Governo diz que Oficial de Justiça tentou tumultuar “o cotidiano do intimado”
Em nota, Piratini lembrou que intimações devem ser entregues na Casa Civil
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O Oficial de Justiça chegou ao Palácio Piratini durante a coletiva e tentou chegar até o governador. Porém, foi impedido pelos seguranças da casa. Após um pequeno tumulto, o servidor foi encaminhado a Casa Civil para entregar a intimação.
Confira a nota na íntegra:
"Sobre a atuação do oficial de Justiça que interrompeu a solenidade de Acendimento da Chama Crioula na manhã desta quarta-feira, no Palácio Piratini, o governo do Estado do Rio Grande do Sul reitera que é prática que as intimações judiciais direcionadas ao governador sejam inicialmente recebidas pela Casa Civil, por meio de sua Assessoria Jurídica, que adotará os procedimentos para assinatura pelo chefe do Executivo. Caso contrário, o Piratini ficaria impedido de administrar a agenda do governador.
O oficial de Justiça deve cumprir seu trabalho sem gerar tumulto no cotidiano do intimado, quanto mais do governador do Estado. Este oficial, além de contrariar essa prática, tentou, em ocasião anterior, ingressar diretamente no gabinete, onde o embaixador do Sri Lanka estava sendo recepcionado, em uma clara exorbitância.
Nesta quarta-feira, o comportamento se repetiu, desta vez interrompendo uma solenidade oficial, constrangendo governador, autoridades, representantes do Movimento Tradicionalista Gaúcho e imprensa. A motivação de tal atitude extrapola o cumprimento das funções jurídicas, que sempre são exercidas com serenidade e respeito por todos os oficiais. O Piratini reforça que o governador assinou todas as intimações que recebeu até o presente momento".