Governo diz ter política de subsídios pronta para frear alta do preço dos combustíveis

Governo diz ter política de subsídios pronta para frear alta do preço dos combustíveis

Ministro de Minas e Energia explica que subsídios serão colocados em prática quando o valor dos combustíveis atrapalhar a atividade econômica

Blog do Nolasco / R7

Bento Albuquerque é o ministro de Minas e Energia do Brasil

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O governo federal tem uma política de subsídios para os combustíveis pronta. A estratégia foi elaborada nas últimas semanas com o agravamento das dificuldades de fornecimento de combustíveis fósseis no mercado internacional. Isso ocorreu com a invasão da Rússia a Ucrânia. Os russos são um dos maiores exportadores de petróleo do mundo. 

Em conversa exclusiva com o Blog do Nolasco, do R7, nesta sexta-feira, o Ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque explicou que a prioridade do governo, em caso de colocar em prática os subsídios, seria o diesel, depois o gás de cozinha e por último a gasolina.

A estratégia é uma forma de conter o impacto da alta dos combustíveis na inflação já que o diesel é o combustível usado por nossos caminhoneiros que escoam quase toda nossa produção. Bento Albuquerque disse em que o subsídio, que é usar recursos públicos para baratear um produto, pode ser lançado pelo governo no momento em que os preços dos combustíveis estiverem atrapalhando a atividade econômica, "vamos adotar a medida. Pode ocorrer (os subsídios) como já ocorreu no passado, em 2018" e completou, "estou falando como membro do Governo. Evidentemente isso é uma atribuição da Economia".

O ministro também lembrou que outros países já adotam a estratégia para baratear os combustíveis, "Japão tem subsídio na gasolina por exemplo, Portugal, Reino Unido. Os Estados Unidos estão reduzindo impostos"

Estimativas do Ministério de Minas e Energia revelam que só para baratear em R$ 0,10 o diesel, o país teria que desembolsar R$ 500 milhões por mês, R$ 6 bi por ano. O Brasil consome cerca de 5 bilhões de litros por mês só de diesel.


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