Governo do RS busca apoio de prefeitos para projeto de ICMS

Governo do RS busca apoio de prefeitos para projeto de ICMS

Durante encontro, Leite apresentou proposta, que deverá ser votada na próxima semana na Assembleia Legislativa

Mauren Xavier

Presidente da Famurs, Marco Hassem, durante o encontro

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Com a perspectiva de ser votado na Assembleia Legislativa na próxima semana, o governador Eduardo Leite (PSDB) ampliou a articulação com os prefeitos para garantir apoio em relação ao projeto que trata do ICMS. O texto prevê manter a majoração de alíquotas do imposto pelo período de mais quatro anos. Sem o projeto, as alíquotas voltam ao patamar original em janeiro de 2021. Ao mesmo tempo, representa queda na arrecadação do imposto e de repasses às prefeituras. 

Dentre as propostas de alterações no ICMS, além da prorrogação das alíquotas de 30% por quatro anos, o objetivo é promover a alíquota modal de 18% em 2021 e 17% a partir de 2022. Há também a proposta de corte de incentivos fiscais, alterações no IPVA, extinção do DIFAL – o imposto de fronteira, a redução da alíquota efetiva para compras internas no Estado, o incentivo ao E-Commerce, entre outras.

O encontro contou com a participação da Famurs e de representantes das 27 Associações Regionais. O governador pediu o apoio da Famurs nas articulações para majoração das alíquotas. Ressaltou não se tratar apenas de uma mas que está dentro de  um modelo de alterações no Estado. 

Segundo o presidente da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen, será feita uma pesquisa junto aos 497 prefeitos e prefeitas representados pela Federação, para então firmar um posicionamento que represente as 27 Associações, apresentando a posição social da entidade até a próxima quinta-feira. “Estamos todos preocupados com as receitas do próximo ano, não só pela manutenção das alíquotas, mas também pelo cenário econômico que se desenha pro próximo ano, que não é dos melhores. Além disso, nós também teremos uma crise social que ampliará a busca por serviços nas prefeituras. Será um ano de menos receitas e mais pressão da população por serviços públicos, um desafio enorme para todos nós”, pontuou.

Na ocasião foi apresentada a projeção de queda na arrecadação dos municípios, como pode ser vista nesta tabela


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